terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Mantem-se o braço de ferro


Mantém-se o desentendimento que originou a falta de comparência do Portosantense no jogo adiado face à Juventude de Viana. Vasco Rocha, director desportivo dos minhotos, e Rui Natário, vice-presidente que dialogou com o adversário, lamentam. “Quando fomos a Porto Santo e o nosso material não chegou, fizemos tudo para que se realizasse o jogo. Até usámos material de empréstimo”, diz Rocha. “Deixámos claras as nossas limitações em virtude de o pavilhão ser municipal e nem sempre estar disponível. Em Janeiro e Fevereiro tínhamos sobrecarga de jogo, mas propusemos jogar às 22 ou 23 horas de dia 20 ou até no dia seguinte. A resposta foi que o regresso não podia ser alterada.
O Portosantense propôs outras datas, contactámos os funcionários municipais, não houve resposta face à quadra natalícia, a Federação avisou que ia marcar o jogo e na terça-feira veio a decisão”, diz Natário.ContrárioEntretanto, o Portosantense vai avançar com a prometida providência cautelar perante a decisão da FPP em atribuir a derrota ao conjunto insular. O presidente da Porto Santo SAD, Duarte Costa, não hesita: “A Federação só podia ter marcado o jogo se não existisse acordo entre clubes.
Ao contrário do que disse Vasco Rocha, os clubes estavam a negociar. Sugerimos jogo a 30 de Dezembro e Rui Natário ficou de confirmar se o pavilhão estaria livre. Enquanto aguardávamos chegou o fax federativo a indicar o dia 27, como data do jogo”, conta o líder insular que fala da impossibilidade de o jogo no domingo, “porque os bilhetes de avião do regresso a Porto Santo, caso fossem desmarcados, teriam de ser pagos pelo clube, pois o IDRAM não pagaria novas passagens

Fonte:(Jornal RECORD,Autor: PAULO JORGE PEREIRA e VÍTOR VENTURA)
Data: Segunda-feira, 29 Dezembro de 2008

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